Não escrevo versos
Premonizo.
Sinto crianças, velhos
Sinto dores, amores, risos.
Traduzo
o que dizem os passarinhos
Eles, sim – vêem o mundo futuro
Com olhar alto, como uma teia tecida por mãos criadoras
E sabem ser criadores seu olhar, seu cantar e seu fazer ninhos.
Eu, não – vejo hoje o mundo
Cheio de pesar...
Há momentos em que sou cética:
Não acredito no que vejo
Mas no que vêem os passarinhos
Mundo amarelo e roxo, mundo clown, mundo sentido.
RENATA MAGALHÃES
segunda-feira, 17 de março de 2008
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